Proposta de reajuste salarial é rejeitada pelos trabalhadores; paralisação está prevista para esta quarta-feira, 3 de julho de 2024.
Na manhã desta terça-feira, 2 de julho de 2024, uma audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo não conseguiu evitar a iminente greve dos trabalhadores de ônibus na cidade. As operadoras apresentaram uma oferta de aumento salarial de 3,60%, que foi recusada pela categoria.
Em assembleia, motoristas e cobradores decidiram pela paralisação, reivindicando um reajuste de 3% ajustado pela inflação, além de um aumento salarial de 5%. Outra demanda central é a redução da jornada de trabalho para 6h30, com 30 minutos de almoço remunerado. Atualmente, os trabalhadores cumprem jornada de oito horas, arcando com custos extras durante as pausas para refeições.
O presidente do sindicato, Edivaldo Santiago, enfatizou a insatisfação da categoria com as condições atuais de trabalho, destacando a necessidade de melhorias significativas para garantir condições dignas aos trabalhadores do setor.